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Macho que é macho...

Macho que é macho...

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Há muito, muito tempo numa galáxia distante, alguém decidiu que os homens eram machos e as mulheres não. É o homem macho que vai caçar o almoço enquanto a mulher fica em casa a pôr a mesa. As coisas não mudaram muito. Nem precisa ler “Os homens são de Marte e as Mulheres são de Vênus” para saber que há diferenças entre os dois sexos. E muitas!

Apesar das discrepâncias, chega uma altura em que os membros destas duas espécies decidem unir-se e irem viver juntos. As pessoas apesar de serem diferentes umas das outras conseguem na mesma viver juntas. Mas existem problemas na mesma, nomeadamente noutra área completamente distinta – a divisão de tarefas!

No entanto, temos de ser justos. Há algumas tarefas que são tradicionalmente delegadas nos homens e que alguns talvez nem se importa de fazer. Levar o lixo, ir lavar o carro... Com os diabos, até para consertar a cafeteira. Mas não sei em que altura da história é que inventaram que os homens têm de matar insetos.
Provavelmente um homem muito macho, com pêlos no peito e bigode.
Pois os homens são capazes de tudo para impressionar uma mulher. E se duvidar, quem sabe, numa qualquer era de devaneio, o simples fato de um homem esmagar baratas com o bico do sapato fazia as mulheres suspirar. Mas senhoritas, os tempos são outros. Será que isso ainda tem de ser responsabilidade deles?

Para ficar mais fácil de entender, vou contar um fato-fictício, porém real.

No papel principal: a barata.

Numa noite romântica, encontrava-se um casal a ver tv na sala, até que, uma criatura horrível com asas decidiu alojar-se na parede da sala.
Mal a mulher viu a besta deu um berro e pôs-se com um tal ar de terror que pareceu “psicose”.

O homem virou-se calmamente, pois não quis assustar o agressor e ele o atacou, e se deparou com uma... pequena barata.

“Mata! Mata!” – Não se sabe, mas nestas alturas as sempre eloqüentes mulheres, passam a um estado diabólico e as frases passam a ser uma só palavra.

Digamos que voltamos à Roma Antiga e estamos no Coliseu, mas em vez de um leão esfomeado está uma barata. Pequena e nem se mexe.
Ele até acharia possível ser processado por matar um animal tão pequeno.

“Com o quê?” – perguntou ele. “Ela tem mais medo de ti que tu dela. Deixa lá estar o bicho em paz”.“Ele mexeu-se! Está a mexer-se!”. Voltou a responder: Nã.... aquilo é só um fantoche não estás a ver os fios? Mas não. Saiu com um simples “Mas eu matei a última!”

Aí voltou à frieza feminina – “Tu tens é medo!”

Isso tocou-lhe no ponto fraco. Levantou de repente pronto a tomar uma atitude e salvar o bocadinho que restava da sua machice. Ele sabia o que tinha que fazer e do que precisava para executar o plano de exterminação.

Uma lata de Raid. (evita manchas de sangue na parede)
Uma vassoura. (para assustar e manter afastada a fera)
Uma pá. (Era o que mais se parecia com um escudo)
Um sapato. (Para ataques rasteiros)
Um jornal enrolado. (a sua arma favorita)
Um pano. (para ataques em vôo)
E duas folhas de papel higiênico. (para enrolar o cadáver do adversário)

Ah e ainda, no bolso, levava escondido um isqueiro caso necessitasse de quitar o Raid e transformar a lata num lança-chamas.

Entrou em combate. Por momentos se sentiu como o Mel Gibson em “Coração Valente” a investir contra os Ingleses.

Três minutos depois, vários graffittis de Raid no teto, uma cadeira no meio da sala, uma sola de sapato marcada na parede e uma mancha de sangue no tapete seminovo, mas conseguiu vencer.


O bicho estava extasiado... Mas o cheiro a sangue da batalha valia a pena. O beijo da donzela salva era tudo o que o homem precisava para se recompor.
Mas em vez disso ouviu “Agora tens que arrumar tudo no lugar, outra vez”.

De qualquer modo, os homens se sentirão confortáveis com a definição de macho. Aliás, basta ter as janelas fechadas para não ter problemas com isso.
[dika]
___________________________

Não! Este blog não foi invadido por uma barata voadora. Fui convidada pelo Felipe, para ser colunista no seu blog e estarei toda semana aqui, trazendo escritos – envolventes ou não. E pra mim será de grande gosto compartilhar este espaço com vocês. Sem muitas voltas, me chamo Adriana Lima e tenho um blog: Diga o que quiser.
Há quem já conheça e espero que tenham uma boa leitura aqui também.

8 comentários:

Anônimo disse...

Haha !

Lendo o texto,eu praticamente vi uma cena minha.A minha namorada Morre de Medo de Barata,não pode nem ouvi falar sobre uma,e eu já perdi as contas de quantas baratas,eu já assassinei ,por causa dela,praticamente um serial Killer .

hehe.

ótimo texto,não é atoa que você virou a culunista (Y)

Zanfa disse...

hahaham texto magnifico!

Imaginei o cara todo equipado e gritando: "FREEEEDOOOM!!".

huaehuaeheauHAEueaHUEAHUAE

Eu não gosto de baratas. Mas não tenho problema em matá-las tbm. xD

Anônimo disse...

Ahhh, é tão lindo quando um homem mata uma barata pra gente! *.*

É a maior prova de amor que existe, eu pelo menos morro de medo de baratas!

Adorei mesmo o seu texto,

beijos moço ;***

Anônimo disse...

Die, "cucaracha"!!!!!
Die!!!!

kkkkk

adorei!!!

Evandro Nunes disse...

texto pequeno

Zanfa disse...

É lindo ver a cara de apavorada nelas tbm.

Como se o bixo arrancasse pedaços... xD

Ninguém disse...

"um fato-fictício, porém real"
admito, eu tenho medo [horror, aversão] de barata!
Ainda acredito que são monstros disfarçados de pequenas criaturas que estão sempre a procura de jovens donzelas desacompanhadas para desfirir seu ataque mortal!
hauahuahauhauaha

Ricardo Moreira (Krusty) disse...

Adriana vc iniciou muito bem teu espaço semanal no Cinema e Afins...
Não gosto de matar...nem barata...mas pra imprecionar já vivi meus dias de baraticida.

As baratas tem o poder, não é por acaso que elas dominarão o mundo...
Hehehe

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