Desde de que entrei para a equipe do Cinema e Afins, venho me matando para escolher um bom filme para fazer uma critica, mas são tantos que já estava ficando louca...
Então, ontem, assisti um filme que superou tanto minhas expectativas, que despertou em mim o desejo imediato de escrever um artigo sobre ele.
Este filme é "Juno". Ele me conquistou de tal forma que nem ao menos sei por onde começar...
O filme conta a historia de uma adolescente chamada Juno que engravida acidentalmente do melhor amigo. É quase um clichê ver gestações indesejadas nas telas do cinema, mas a historia de Juno é transmitida com tamanha simplicidade que chega a espantar, não se trata de um filme adolescente, uma comedia como muitos acreditam ser, tampouco é um drama serio, daqueles que nos fazem chorar feito criança (mas confesso que fiquei com os olhos marejados boa parte do filme, puramente pela magia da gravidez).
Juno é um filme de personagens, o enredo não nos reserva grandes reviravoltas ou grandes emoções, as atuações, ao contrario, se mostram mais que dignas de seus papeis, e nos cativam com frases geniais e diálogos dinâmicos (que a legenda brasileira diminuiu de forma dolorosa). Desde o nacional "Lisbela e o Prisioneiro" eu não me espantava tanto com o "jogo de palavras" de um filme, e este me fez pensar em como é simples fazer um filme com baixo orçamento (o orçamento de Juno foi de menos de 8 milhões), é um raro caso nos tempos atuais em que o uso de efeitos especiais se faz totalmente desnecessário, e mesmo assim, a fotografia não decepciona...
A trilha sonora de "Juno" é acachapante, desde o primeiro momento a trilha nos mostra claramente o tipo de filme que ele será; com musicas ao mesmo tempo "bonitinhas" e intensas o filme consegue nos passar uma paz que nunca vi em nenhum outro, aquele tipo de paz que nos faz querer dar uma rosa a uma senhora idosa e desconhecida no meio da rua.
Há muito tempo não vejo um Oscar por roteiro original tão merecido (disse ali em cima que o roteiro não nos reserva muita coisa, mas vale lembrar que ele também dita as falas dos personagens e o "andar da carruagem"). A roteirista é uma ex-striper, ex-operadora de tele sexo, e este é seu roteiro de estréia; enquanto muitos levam gerações de filmes para ter um reconhecimento da academia, Diablo Cody conseguiu chamar a atenção com apenas um filme, e foi receber a estatueta com um visual totalmente louco, que incluiu até um vestido de oncinha, mostrando que quem consegue impressionar com um roteiro fantástico como de Juno, não precisa impressionar com elegância.
Sem mais, quero apenas dizer que este filme me tocou, me emocionou e me fez esperar ansiosamente por qualquer novo filme escrito por Diablo Cody, ou com atuação da jovem Ellen Page, que com maestria conduziram esta obra prima da nova geração que com ele se inicia...
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Critica - Quebrando a Banca
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Juno é um filme de personagens, o enredo não nos reserva grandes reviravoltas ou grandes emoções, as atuações, ao contrario, se mostram mais que dignas de seus papeis, e nos cativam com frases geniais e diálogos dinâmicos (que a legenda brasileira diminuiu de forma dolorosa). Desde o nacional "Lisbela e o Prisioneiro" eu não me espantava tanto com o "jogo de palavras" de um filme, e este me fez pensar em como é simples fazer um filme com baixo orçamento (o orçamento de Juno foi de menos de 8 milhões), é um raro caso nos tempos atuais em que o uso de efeitos especiais se faz totalmente desnecessário, e mesmo assim, a fotografia não decepciona...
A trilha sonora de "Juno" é acachapante, desde o primeiro momento a trilha nos mostra claramente o tipo de filme que ele será; com musicas ao mesmo tempo "bonitinhas" e intensas o filme consegue nos passar uma paz que nunca vi em nenhum outro, aquele tipo de paz que nos faz querer dar uma rosa a uma senhora idosa e desconhecida no meio da rua.
Há muito tempo não vejo um Oscar por roteiro original tão merecido (disse ali em cima que o roteiro não nos reserva muita coisa, mas vale lembrar que ele também dita as falas dos personagens e o "andar da carruagem"). A roteirista é uma ex-striper, ex-operadora de tele sexo, e este é seu roteiro de estréia; enquanto muitos levam gerações de filmes para ter um reconhecimento da academia, Diablo Cody conseguiu chamar a atenção com apenas um filme, e foi receber a estatueta com um visual totalmente louco, que incluiu até um vestido de oncinha, mostrando que quem consegue impressionar com um roteiro fantástico como de Juno, não precisa impressionar com elegância.
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5 comentários:
Adorei seu blog. Bem informativo, útil, um ótimo entretenimento. Parabéns!!!
seu entusiasmo foi tão marcante que senti vontade de assistir ao filme
Achei esse filme muuuuuuito bom. Tem um roteiro simples, sobre um assunto já abordado 660 vez no cinema, mas conseguiu extrair do tema um ponto de vista diferente. Não é pra menos que a roteirista conseguiu um Oscar hehehe
Gostei do blog!
[]'s
http://www.musica-holic.blogspot.com/
Minha primneira crítica sobre filme no blog BloGZinho.com foi de Juno, foi como você, comecei a ter vontade de escrever sobre filmes com Juno.
A história nos surpreende por ser tão simples não é? Adorei o jeito de ser de Juno, muito forte pra idade dela. O filme é lindo também. Boa pedida pra minha coleção de DVD.
Dê uma olhada na minha crítica de Juno.
Bruno Monin > www.BloGZinho.com
"Juno" é simples, leve, belo e original. Tirando a naturalidade com a qual os pais da garota recebem a notícia da gravidez (coisa que muito me irritou) é um ótimo filme!
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